Mercado de veículos leves puxa queda nas vendas de pneus
Fonte: Automotive Business
Dados da Anip apontam recuo no acumulado do ano até outubro
As vendas de pneus no país registraram queda no acumulado do ano até outubro. O setor registrou 42,5 milhões de unidades entregues nos 10 meses de 2024, recuo de 3,9% em relação às 44,2 milhões do mesmo período de 2023.
Os dados são da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip). Segundo a entidade, as vendas de pneus originais (direto para montadoras) chegaram a 10,9 milhões, queda de 2,3% na comparação interanual.
Já as vendas de pneus no mercado de reposição anotaram queda de 4,4%. Foram 31,5 milhões de pneus de janeiro a outubro deste ano.
Veículos leves tiveram baixa demanda
O maior recuo do setor de pneumáticos se deu no segmento de veículos de passeio. Foram 21,3 milhões de peças comercializadas nos 10 meses de 2024, retração de 7,1% em relação ao mesmo recorte do ano passado.
Reflexo principalmente do varejo. Dentro da categoria de veículos leves, as vendas de pneus para montadoras tiveram queda de 0,4% (6,56 milhões), mas o mercado de reposição encolheu 9,9% (de 16,4 milhões para 14,7 milhões).
Os segmentos de pneus para pesados e motocicletas minimizaram as perdas no janeiro a outubro. As vendas de pneus para veículos de carga cresceram 4%, com 5,6 milhões. As entregas para montadoras subiram 21,6% (1,57 milhão), enquanto as peças de reposição recuaram 1,5% (4,1 milhões).
As negociações de pneus para motos no mercado de reposição também tiveram alta no acumulado dos 10 meses do ano. Com 8,4 milhões de pneus entregues, o crescimento do setor foi de 2,6%.
Mercado de pneus originais teve bom desempenho em outubro
No recorte de outubro, as vendas de pneus chegaram a 4,6 milhões, evolução de 8,4% na comparação com o mesmo mês de 2023. De acordo com a Anip, o aumento foi impulsionado pelo mercado de peças originais, que absorveu 1,3 milhão de unidades e anotou alta de 11,6%.
O mercado de reposição também registrou crescimento. Foram 3,2 milhões de pneus em outubro, 7% a mais que o mesmo mês de 2023.
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